Parece que já vivi toda esta espécie de agitação, euforia, excitação. As reuniões em que sabemos com certezas para onde vamos e afirmamos firmemente "sim, aceito", os conselhos, os mil e-mails que mandamos e outros tantos que não temos de mandar, mas que enviamos, já que fazemos questão de dar a conhecer ao mundo os nossos planos. O ficar contente porque o amigo-do-amigo-daquela-pessoa-com-quem-mal-falamos também foi para o mesmo sítio e queremos saber como foi, o que fez, se gostou (Claro que gostou!). Toda a fase de ver sites, blogs, fotografias e ficar mais e mais entusiasmada, porque "é tããão boniiito!" ou porque tem um bar de que todos falam, ou o clima, ou o ambiente. Saber a faculdade, as cadeiras a que se tentará ter equivalência e outras tantas que apetece ter, mesmo sem equivalência. O pensar "vou passar a vida na faculdade" e logo a seguir pensar exactamente o oposto. Procurar casa, pensar em quartos por mobilar ou numa casa típica de Erasmus. Assustar com o desconhecimento total da língua, pensar "eia, ainda falta o Verão, nunca mais", pensar nos voos ou nos comboios.
Toda estes saltitantes pensamentos, ideias, imaginações, confirmações, entusiasmos não me soam a totalmente inovadores. Não vêm carregados do típico medo total do desconhecido, mas não deixam de ter toda a adrenalina a que tenho direito.
Mal posso esperar, confesso.
Toda estes saltitantes pensamentos, ideias, imaginações, confirmações, entusiasmos não me soam a totalmente inovadores. Não vêm carregados do típico medo total do desconhecido, mas não deixam de ter toda a adrenalina a que tenho direito.
Mal posso esperar, confesso.