domingo, 31 de agosto de 2008

Em Erasmus. Em Bologna.

Mais uma vez me lanço à aventura, mais uma vez deixo bastante para trás num stand-by nervoso, para me envolver numa dimensão diferente. Já se tornou intrínseco em mim deambular por outras terras, senti-las entranhar-se, voltar com histórias para contar. Voltar, sim, porque os planos passam sempre por um retorno à casa-mãe, ao meu lar, às minhas pessoas, ao meu mais que tudo mundo. Não sou insensível às despedidas, às distâncias, como ousam mandar para o ar. Encontro é um equilíbrio mental, uma barreira que me permite que as saudades, os adeus, os afastamentos não impeçam de me dar noutro lado. Senão nem valeria a pena o esforço e o custo. Porque custa. E agora mais uma vez me lanço, já menos assustada, mais confiante, mais independente, nesta aventura que não poderia ser evitada.

Vocês vêm comigo, de diferentes formas. Porque vocês são eu, eu pouco mais sou que vocês. A sério ! E mais uma vez o lema mantém-se:
longe, mas perto.

Até já!

4 comentários:

Anónimo disse...

Neste momento deves estar já no aeroporto. Quero tanto que corra tudo bem, que te integres rápido! Fico contente quando dizes que a minha experiência te deixou entusiasmada e assim, sinto que "fiz a minha parte", que te dei "aquele" empurrãozinho que podia estar a faltar. Vai correr tudo bem. E mesmo que a princípio não corra, dá-lhe uns dias que a coisa melhora. Se estiver a ser a depressão da vida, tens-nos aí dia 18:)

Longe, mas perto. De Nijmegen a Bolonha *

Juni disse...

olá olá. Gosto muito de ti* sempre!

Anónimo disse...

o meu primeiro olá em lisboa! vou seguir, tao atentamente quanto segui ha tres anos, os teus dias, as tuas aventuras e os teus pensamentos.

custa a todos alguma vez, temos é formas diferentes de o demosntrar. como te disse no aeroporto, agora acho estranho chorar antes de ir para uma aventura destas, porque sabemos que vamos voltar, e sabemos que vai ser tão fixe que não vale a pena. mas percebo e perceberei sempre que se chore, que se anseie, que se receie. porque por mais viagens que façamos, por mais aventuras para as quais partamos, vai ser sempre novo, vai ser sempre desconhecido, até acabar.

um beijinho enorme

ps - longe mas perto;)

Anónimo disse...

ai o brazuca xP