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Finalmente consegui ir a Berlim. Depois de várias tentativas, de falhas de bilhetes e soluções que teimavam em não dar certo, conseguimos. Acabámos por ir só os 3, mas fomos óptima companhia uns para os outros, tivemos o mesmo ritmo de viagem.
Com calma. Acordar cedo, passear, tirar fotos, conversar, sentar em parques e jardins, comer barato mas bem. Tranquilos. Sem stress.
O primeiro dia foi de turistas. Fomos ao centro, vimos todos os monumentos essenciais. Comemos
Os rapazes adoptaram a minha mala durante os dias seguintes. Acordámos com a notícia que o Michael Jackson tinha morrido (obrigada, Né!) e fomos descobrir o verdadeiro muro com mais de 1km intacto. Intacto, como quem diz, porque tinha imensas coisas escritas por cima dos murais pintados no início dos anos 90, quando o muro caiu. Estão, agora, a restaurar esses murais feitos por artistas de todo o mundo e, coincidência das coincidências, estava lá a artista portuguesa a refazer o seu.
Continuámos até ao fim da grande avenida Spandauer. E lá, no fundo, nos esperava finalmente o Castelo, que de castelo tinha pouco. Tinha era um belo parque e acabámos sentados a conversar em frente ao lago. E depois fomos até à magnífica Estátua da Armata Rossa.
A manhã começou cedo, com o check-out previsto. Eu acordo sem carteira. Decido ir tomar banho e volto para o quarto para enfrentar o que isso implica: perda de cartões, de tralhas. Pior: perda do bilhete de identidade do André, que me tinha dado para guardar. Os rapazes estavam tranquilos, decidimos ir ao último bar onde eu tinha pago a rodada e lá tinha eu a carteira à minha espera, sem os 5€ que eu lá tinha dentro.
Decidimos ir celebrar com um brunch inesperado. E seguimos para o Campo de Concentração, a mais de 1 hora de distância, onde ficámos mais de 2 horas a visitar os museus, as prisões, as barracas onde viviam, as absurdidades que lhes faziam, onde os queimavam. Depois de tanta informação e imaginação a trabalhar, fomos para a outra ponta da cidade, simplesmente para ver como eram os prédios no núcleo de Berlim-Este. Ficámos desiludidos, comemos finalmente o currywurst e fizemos amizades com os alemães lá do sítio.
O voo atrasou. Mas ao fim da tarde cheguei a Bologna pronta para recomeçar a minha vida italiana.
2 comentários:
Que saudades da Europa! Das cidades, dos castelos, dos monumentos, do frio... Que boas viagens Marta ;)
A Inês tb me mandou essa msg do Michael Jackson ahah!
Beijinhos
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