domingo, 23 de novembro de 2008

Desencontros

Erasmus é intenso. É cada segundo que passa, cada momento que importa. É viver a 200%, todos os instantes valerem, todas as banalidades perderem o seu carácter fútil. Erasmus é tudo, sempre, a toda a hora sem parar. Interessa o café, interessa a sesta, interessa o almoço, interessa o dia de limpar a cozinha. Interessam as pessoas. Criam-se encontros. Acontecem. Assim, por acaso.

Por vezes digo que Erasmus é um Big Brother com liberdade. É sempre a existir a ser a dar a sentir a mudar a não planear. Toda essa intensidade cria furacões, cria ligações, cria desesperos, cria calmaria. Tudo acontece sem parar.

O importante é não perder nunca o rumo. É não deixar perder-se na alucinação. É fácil, é um desafio, não é difícil ser-se bom. Há quem se perca, quem se desoriente, quem deixe de existir, quem se transforme, quem desapareça.

Mas não é difícil manter valores, manter o respeito, manter o ser.

Não é. Não é! Mesmo. E ainda bem para mim. Que o sei.

4 comentários:

Anónimo disse...

Já recebi o teu postal. Só para que saibas que gosto muito de ti e que tenho muitas saudades:)

Vou lendo sp o blog!

coelho_branco disse...

*!

dreiklangs disse...

como te percebo! quando uma obrigacao passa a ser um prazer, quando tomamos o caminho certo, apesar de ser dificil e tortuoso, mas com a certeza de que é por aí que queremos ir - há aquela satisfacao calma, como o cansaco depois de termos dado o melhor de nós numa longa corrida.

vá, vou acabar com a foleirice. beijo * (:

Cate disse...

NAO TE FAÇAS DE SANTA, TU ANDAS A DANÇAR O CREEEEEU