segunda-feira, 13 de abril de 2009

Fine settimana con i ragazzi

(James point of view AQUI)

O fim-de-semana de Páscoa não podia ser um qualquer. E transformou-se em algo inesperado.

Meti-me num comboio com o James e o Nicolo' em direcção a Varese - uma terra pequenina perto de Milão -, onde mora esse Nicolo' e outro Nicolo' que eu já conhecia de Bologna. Visitámos a casa, a família e metem-nos num adorável Fiat 500 em direcção a um aperitivo sem fim. Comemos, passeámos com os copos na mão durante toda a noite e toda a cidade, fizemos de mini-turistas, descobrimos os segredos dos parques e das tulipas, conversámos muito, partilhámos pizza, comemos um mega-crepe e fomos dar os parabéns a alguém num outro bar chamado Pin-up.

A meia-noite já estava ultrapassada e o dia seguinte adivinhava-se grande, portanto fomos dormir.

Outra casa maravilhosa, um quarto só para mim, um cheiro óbvio a casa dos Estados Unidos nos primeiros milésimos de segundo em que pus os pés dentro de casa.

Às 9h da manhã estavamos acordados. Preparar comida, tudo com calma, ao meio-dia éramos 5 dentro do carro, tendo em vista uma viagem longa até Montaretto, perto das Cinque Terre, para irmos a um festival de Critical Wine.



Por opção, escolhemos a strada lunga por ser mais bonita, no entanto era longa demais e só chegámos 5 horas depois! As pernas já doiam, as curvas a cada 50 metros maltratavam o estômago, mas a verdade é que a vista era impressionante. Fizemos uma mini-pausa para almoçar a ouvir e dançar Sublime, e para os rapazes se orientarem com o mapa, o que não ajudou grande coisa.



os ragazzi e o mapa

Finalmente chegámos! Aprendemos como funcionava, comprámos o copo de vinho que nos permitia experimentar os vinhos todos e partimos à descoberta. Banquinha em banquinha, explicávam-nos que vinho e que uva era, eu sentia as diferenças e provava mais. Chegou a altura de ir ver como se chegava até à praia, mas era longe demais. Passámos pela casa cor-de-rosa, que tinha à nossa espera um pão enorme, leite, sumos Santal, hmm *-) Cruzámo-nos com os donos da casa e fugimos.

Lá nos voltámos a juntar todos, devorámos o pão e esperámos mais de uma hora para podermos ir jantar. Aí deu para rir, para partilhar vidas e estupidezes, para cantar, fazer filmagens e finalmente entrar. Comer um dose minúscula e voltar a sair.



Os meninos beberam café e fomos saltitar para o suposto concerto de Reggae que de reggae tinha pouco, mas deu para divertir, entrar no moche com o cantor que decidiu andar aos saltos com uma garrafa de vinho aberta e arruinar-me a roupa toda e descansar depois, quando decidiu gritar durante meia hora.

O cansaço já se instalava, o carro esperava por mim. Dormi no banco de trás, os italianos montaram a tenda num quintal de uma senhora com a relva acabadinha de cortar, e o James dormiu ao relento por opção. De manhã, a senhora casada com um pintor e escultor trouxe-nos chá e nós partimos para a terra mais próxima, para dar uma olhadela à praia.

Esperava-nos uma praia de seixos, mas seixos de todas as cores! Fazia cócegas nos pés, passear à beira-mar era um desafio, mas o verde-roxo-laranja-castanho eram interessantes. Apanhámos sol durante meia hora, saudades de praia. Voltámos a calçar os ténis e fomos desvendar Bonossola (Le 5 terre sono 5, Bonossola è una sola) e aproveitar o bom tempo que parece que chegou mesmo.



Voltámos a meter-nos no carro. Deram-nos boleia até Parma. Comprámos o bilhete. Vimos Parma em 50 minutos e rumámos a casa.

Banho tomado, lanche improvisado e era hora de ir ao churrasco dos brasileiros, mesmo do outro lado da rua. Estavam todos muito animados, já. E a verdade é que eles sabem fazer a festa. Sempre com música brasileira ao vivo, passei o fim da noite a aprender a dançar forró e a gostar :)

Foi uma boa Páscoa ! :)

2 comentários:

Marta disse...

sempre pertinho, fazes-me falta M'*

Mafalda disse...

tenho saudades de te encontrar na rua e falar disparatadamente =)

beijinho grande *