De facto, demorei 25 horas a chegar da minha casa italiana à minha casa portuguesa. Mas foi porque quis. Há cerca de um mês atrás, decidi aproveitar o meu primeiríssimo ímpeto de vir a Portugal e comprei o primeiro bilhete barato que vi. Sem me dar tempo para analisar o que é que essa baratice implicava.
Implicou bastante. Mas um bastante que me apeteceu, uma semi-aventura nos meios de transporte para à qual estava preparada. E a verdade é que em nenhuma das 25 horas me arrependi.
Saí de casa por volta das cinco e meia da tarde. Apanhei o 30 com a Marta, despedi-me na Marconi, ao chegar à estação vi o André, liguei-lhe a despedir-me, cheguei, comprei o bilhete, fui para o binario. Apoderei-me de 4 lugares, para mim, para a minha mala gigante, os meus pés, as minhas tralhas.
Mudei de comboio 3 vezes. Bologna-Parma-Milano Lambrate-Milano Bergamo. Eram 22.13 quando cheguei ao destino ferroviário. Comprei uma sandes, esperei pelo shuttle até ao aeroporto, só quando chegou é que me lembrei que não tinha comprado bilhete, fui à máquina, quando voltei, o shuttle já tinha ido embora. Esperei mais 40 minutos.
Aeroporto. Imeeensas pessoas a dormir no chão, instaladas, a ler, a ouvir música, a conversar. À espera. Decidi acabar o livro que tinha começado no início da viagem.
Tao of Pooh.
Também eu ansiava. Não pelo avião, mas pela Teresa Rato e o Stefan que feitos maluquinhos decidiram vir passar a noite ao aeroporto comigo.
Conversa conversa, que bom, saudades tantas que eu tinha! Tivemos de mudar de lugar, eles dormiram, eu tratei do check-in. Tomámos um pequeno-almoço às 5 e meia da manhã. Despedidas. Embarquei. Amei amei amei teres vindo ter comigo! Só mesmo tu, T :)
Dormi finalmente! De cabeça apoiada na mesinha da frente. Cheguei ao Porto. A primeira frase que ouço num belo português: "Está um tempo mesmo chocho." - Bem-vinda a Portugal! :)
Estranhei a língua e os letreiros em português. Segui os que me levavam ao Andante. Apanhei o Andante até à Trindade e troquei em direcção a S. Bento. Procurei ansiosa a estação de comboios e andei rápido.
A Ana! Tinha a Ana à minha espera :) Num abraço para matar saudades! Escapámos para um cafézinho e pedimos um cappuccino, como teria de ser. A conversa começou e não parou mais. Sempre na mesma mesa, nas mesmas cadeiras, na mesma partilha, chegou a hora de almoço, da salada de bacalhau e do roast beaf. Passou-se a hora do almoço e a conversa não tinha fim. O senhor disse que já tinha mudado a estação de novo, teria de levantar a mesa. Só a responsabilidade nos fez ir embora. Eu dentro do comboio, tu fora. A porta a abrir e a fechar, as palavras que ficam a meio, mudas, mas que retomavam tom no segundo seguinte. Até ao até já! Que bom a nossa conversa não ter fim :)
Às 18.50 cheguei a Entrecampos (e não às 19h a Sta. Apolónia, como julgou o Nuno). A Mãe estava à espera e aí soube a regresso :)
Implicou bastante. Mas um bastante que me apeteceu, uma semi-aventura nos meios de transporte para à qual estava preparada. E a verdade é que em nenhuma das 25 horas me arrependi.
Saí de casa por volta das cinco e meia da tarde. Apanhei o 30 com a Marta, despedi-me na Marconi, ao chegar à estação vi o André, liguei-lhe a despedir-me, cheguei, comprei o bilhete, fui para o binario. Apoderei-me de 4 lugares, para mim, para a minha mala gigante, os meus pés, as minhas tralhas.
Mudei de comboio 3 vezes. Bologna-Parma-Milano Lambrate-Milano Bergamo. Eram 22.13 quando cheguei ao destino ferroviário. Comprei uma sandes, esperei pelo shuttle até ao aeroporto, só quando chegou é que me lembrei que não tinha comprado bilhete, fui à máquina, quando voltei, o shuttle já tinha ido embora. Esperei mais 40 minutos.
Aeroporto. Imeeensas pessoas a dormir no chão, instaladas, a ler, a ouvir música, a conversar. À espera. Decidi acabar o livro que tinha começado no início da viagem.
Tao of Pooh.
Também eu ansiava. Não pelo avião, mas pela Teresa Rato e o Stefan que feitos maluquinhos decidiram vir passar a noite ao aeroporto comigo.
Conversa conversa, que bom, saudades tantas que eu tinha! Tivemos de mudar de lugar, eles dormiram, eu tratei do check-in. Tomámos um pequeno-almoço às 5 e meia da manhã. Despedidas. Embarquei. Amei amei amei teres vindo ter comigo! Só mesmo tu, T :)
Dormi finalmente! De cabeça apoiada na mesinha da frente. Cheguei ao Porto. A primeira frase que ouço num belo português: "Está um tempo mesmo chocho." - Bem-vinda a Portugal! :)
Estranhei a língua e os letreiros em português. Segui os que me levavam ao Andante. Apanhei o Andante até à Trindade e troquei em direcção a S. Bento. Procurei ansiosa a estação de comboios e andei rápido.
A Ana! Tinha a Ana à minha espera :) Num abraço para matar saudades! Escapámos para um cafézinho e pedimos um cappuccino, como teria de ser. A conversa começou e não parou mais. Sempre na mesma mesa, nas mesmas cadeiras, na mesma partilha, chegou a hora de almoço, da salada de bacalhau e do roast beaf. Passou-se a hora do almoço e a conversa não tinha fim. O senhor disse que já tinha mudado a estação de novo, teria de levantar a mesa. Só a responsabilidade nos fez ir embora. Eu dentro do comboio, tu fora. A porta a abrir e a fechar, as palavras que ficam a meio, mudas, mas que retomavam tom no segundo seguinte. Até ao até já! Que bom a nossa conversa não ter fim :)
Às 18.50 cheguei a Entrecampos (e não às 19h a Sta. Apolónia, como julgou o Nuno). A Mãe estava à espera e aí soube a regresso :)
2 comentários:
E eu a pensar que o meu Leipzig-Lisboa = 18h ia ser muito...
ainda não acredito que não nos vemos por um dia! =/
Ora, com tanto mimo... O que importa é que chegaste bem!
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