Eu sou Erasmus agora. Estou no modo Erasmus, cabeça Erasmus, coração Erasmus, vida Erasmus. Sou Erasmus.
E ser Erasmus não é ser festas e loucura. Ser Erasmus é um estado de vida, uma calma, uma vontade diferente, uma independência, uma responsabilidade, uma criação a toda a hora que passa. Uma descoberta, uma adaptação, um espaço, pessoas, rotinas, confortos diferentes. Valores diferentes.
E agora ser Erasmus em Lisboa é estranho.
Vejo amigos de Erasmus na Baixa, quando não o são. Ouço português popular e soa-me estranho. Canso-me com a agitação do metro. Não me custa andar tanto a pé. O meu quarto é demasiado grande. As pessoas assustam-me. Passar muito tempo em casa sem fazer nada em concreto não faz sentido, mas não apetece sair. Preguiça, mais preguiça. Ter uma casa-de-banho bem limpa parece de revista. Ter microondas não faz sentido - talvez por isso se tenha estragado passado umas horas de eu ter chegado a casa. Ter expressões italianas na cabeça e ter de as adaptar é confuso.
Estar em Portugal é estranho, porque o meu espaço criado do zero é o outro. Nem quando vim dos EUA chocou tanto.
Mas é estranho. Põe-me à toa. Mas a cada minuto que passa, começo a ficar mais tranquila. Apesar da agitação interna ainda ser enorme.
Vai passar.
Só tenho de saber para que lado me virar.
(Balanço do 1º dia.)
Estar em Portugal é estranho, porque o meu espaço criado do zero é o outro. Nem quando vim dos EUA chocou tanto.
Mas é estranho. Põe-me à toa. Mas a cada minuto que passa, começo a ficar mais tranquila. Apesar da agitação interna ainda ser enorme.
Vai passar.
Só tenho de saber para que lado me virar.
(Balanço do 1º dia.)
2 comentários:
O quarto é demasiado grande, e temos demasiados luxos. E só assim é que nos apercebemos mesmo, não é?
Vira-te para o sofá da sala do Nuno, onde nos estamos...
...e vem conversar... :P
:) gui
(ramboiablog.blogspot.com)
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