Cinco terras. Dez pessoas. Muitas horas de comboio. Muito frio, algum calor. Paisagens paradisíacas. Boa companhia. Belas tendas. Ar puro. Má alimentação. Banhos de sol. Dinheiro fácil. Picas. Chineses gagos.
As Cinque Terre foram declaradas Património da Humanidade pela UNESCO. A beleza é ímpar e as pessoas tratam do resto.
Começando por...
A primeira: Monterosso. Fascinou-nos logo. A água clarinha, o sol, o ambiente calmo e acolhedor, a vontade de um mergulho.
Seguimos então para a última: Riomaggiore. É das maiores, a que proporcionou aos ragazzi um belo mergulho no Adriático, enquanto os outros apanhavam sol e namoravam. As casas amontadas e coloridas parecem favelas mais bem tratadas, o mar mantém-se transparente, a caminhada deslumbrante.
Para a última do primeiro dia ficou Manarola. Para mim, a 2ª mais bonita e apaixonante. Colorida.
Surgiram aventuras com os picas do comboio. Corremos. Trancou-nos dentro da carruagem. Berrou. Escapámos.
Preparámo-nos para uma noite divertida que começou cedo, não acabou tarde e deu para dormirmos bem.
Corniglia esperava-nos. Embora não fosse nada do que esperávamos. Após a subida de uma escadaria infindável, esta terra revelou-se escassa em espanto, em atracção. Mereceu pouco do nosso tempo e foi eleita como o a despreferida.
O melhor ficou para o fim: Vernazza, sem palavras, sem comentários. A melhor tarde, a mais bem passada. Com direito a música ao vivo que rendeu mais de 20€.
Era hora de voltar. Comboio atrasado. Apinhado. Troca. Volta a trocar. Multa de 5€ paga pelos americanos. Homem sinistro a falar com o vidro. Finalmente Bologna mais perto. Perdemos o autocarro. Vamos a pé.
Finally, home.
1 comentário:
:)
gostei. escreves bem, pá! e ainda das inveja:/
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